sexta-feira, 21 de outubro de 2022

 Devemos falar com o Senhor Deus todos os dias pois, países religiosos que tem sido alvo da falta de atenção do amor de Deus. Podemos entender que encontrar plantar em nossa casa nos fará ajudar a termos algo palpável como alimentos naturais produzidos em nossa própria casa. Árvores eram e é a comida mais desejado pelos animais mais fortes do planeta Terra.

O Senhor Deus nos faz estar confiantes ao confiarmos NEle pois é Pai. Podemos depender do Senhor nosso Deus.

Devemos buscar ao nosso Senhor Deus pois é o nosso Pai que está presente conosco e nada nos deixará faltar. Jesus disse que neste mundo tereis aflições mas que podemos confiar em o nossos Senhor Deus.






 Ao orarmos Senhor vem encher-nos com teu amor, pois precisamos falar com O Senhor cada vez mais vendo que se aproxima aquele Grande Dia. Não fechamos apenas o nossos olhar  mas meditemos nas Palavras de Jesus pois as dificuldades querem nos amedrontar. Conheço pessoas que te tratam tão bem quando você tem dinheiro, mas desconhecem terrivelmente ao seu ver quando você não tem um tostão naquele momento. Às vezes queremos alegrar o outro para não ficarmos sozinhos ou não querer que o outro não se sinta sozinho, mas muitas vezes a pessoa que agradamos desse jeito são os que mais nos chutam o pau na barraca.

A verdade seja dita pois, que nestas circunstâncias nos traz à memória o que Jesus disse à mulher ao ir para o Gólgota com aquela cruz ao ter caído e ela chorava por Jesus e Jesus disse pra ela que não choreis por Ele mas, antes chorais por vossos filhos, e que se faziam isto quando estavam diante do lenho verde, imaginem o que aconteceria quando o lenho estivesse seco?! Hoje sofremos por raízes do passado, pela falta de conhecimento, pela falta de discernir a voz de Deus e aceitar.

diante da majestade de nosso Senhor, Criador, Rei, Pai principalmente entendermos que Jesus morreu numa cruz o que o Senhor poderia tirá-lo mas não quis para morrer em nosso favor, não é difícil imaginar nos dias atuais que apesar de tantos intelectuais, tantos científicos, tantos catedráticos, não entendam que a sabedoria da Palavra de Deus é mais precioso do que o puro ouro de Ofir.

quem discorre pela palavra de Deus ouvindo, interpretando, vivendo dia a dia para agradar a Deus poderá ver o quanto Deus se importa com cada um de nós, Jesus é o filho de Deus, conheceu nossos sentimentos, nossas fraquezas, o que podemos aprender com isto é que se buscarmos sua face deus vai nos livrar das tristes setas do inimigo que estão sendo lançadas contra a igreja e não só física mas espiritualmente.

Podemos mudar as nossas atitudes, negando o pecado, o pecado da fornicação, o pecado do adultério, o pecado da mentira, do falar mal do próximo como o nosso irmão que nasceu do mesmo ventre de sua mãe. Não se ache que falando mal do seu irmão vai ser melhor pra você não pois que outros não querem a sua cruz não.

Viver em paz é viver mansamente, escapando de fininho das maldades deste mundo, não ser co-participante destes pecados e daqueles ditos no livro dos dez mandamentos. Existem vários pecados que nos faz ficarmos tão abatidos que nos parece tragar as nossas forças, por isto um pouco de reflexão sozinho, procurando o que nos faz sentir sem o sofrimento de ter passado pela vergonha.

Jesus passou calado pela vergonha da cruz, e hoje haja gente metendo o coice, mas se pensarmos podemos ver que ganhamos muitas ao ficarmos em silêncio em algumas causas, claro, para não sairmos inocentes, mas falo que numa discursão você pode ganhar sem bater boca para aquele que não nos merece, sendo bem melhor sair de fininho para quem não reconhece ou não nos respeita.

Experiência própria, para quem muito confiava nos puxa o tapete, e quem muito nos fala na cara nos ajuda em uma saída que não temos visto ainda. Acho que é por isto que Jesus nos diz que devemos amar aos nossos inimigos pois, muitas vezes o nosso amigo passa a mão em nossa cabeça e sai calado.






 Nós podemos dizer que o sangue de Jesus tem poder em momentos mais inesperados que podemos ter. Penso que todos passam pela felicidade de ganhar algo, e na sequência de perder, e para alguns que não conhecem por não saber discernir entre algo vindo para si seja armadilha para te afastar da benção, pode simplesmente te levar á loucura por não desconhecer este fato. ainda pior é que o inimigo sabe o que te faz feliz da maneira que você encontrou e ele faz de tudo para te tirar esta felicidade.

Alguns de nós afugentarmos nossa felicidade e se não soubermos apanhar ela vai embora. Minha maior alegria foi encontrar minha paz com Deus em meio ao caos e às diferenças com a realidade que esperávamos. Quando algo de bom nos acontece iremos perceber que não foi tão bom assim, pois temos a tendência de nos decepcionarmos porque alguém que imaginávamos que nos iria ajudar está sendo um grande peso em nossas costas, por isto as razões de brigas e separações, quando ambos não se esforçam da mesma maneira, em conjunto preparando o chão onde estão pisando.

Pela Palavra de Deus o que nos diz o discípulo de Jesus Paulo? Encontramos admoestações acerca do casamento, e nos dias atuais se enfatiza que a mulher que deveria ser submissa, está sendo submissa até no trabalho para manter a casa. Deus não muda seu agir, suas promessas de salvação, sendo que algumas pessoas não nasceram para se casar e nem ao menos ter filhos. O sofrimento da perda para nos fazer tristes são da mesma proporção de algo que ganhamos para nos fazer felizes sabem porquê? Porque estamos considerando tudo descartável, que os nossos paradigmas são a solução da resposta encontrada, sem avaliarmos as explicações de onde se concerne os fatos, por isto vem as dores e e sofrimento.

Mas não se preocupe, não ponha em sua vida este peso como se fosse sua culpa, pois o que ganhamos perdemos pois tudo tem um prazo, mas a proporção de estarmos felizes diante desta esfera é de que cada um tem que se esforçar para o seu próprio bem de achar a felicidade individual, um sonho, ou talvez algo que o faça satisfeito, pois saiba que não é fácil mas o portão se achará quando procurarmos a saída de algo que nos aborrece. O principal contexto de tudo isso é acreditar nas justiças de Deus, pois a base do seu trono é juízo e justiça, apesar de dar-nos tudo, de realizar curas, de nos levar para nosso lugar, Ele sempre será Juíz e justo Pai que nos dá sempre o concerto quando necessário, por isto devemos reconhecer que tudo isto vai nos trazer experiências se é que já não tivemos.

Apesar de muitos planos se frustrarem, reconhecemos que tudo é dirigido pelo nosso Deus sabendo do seu senhorio e poder , porventura se achar injustiçado pelas acusações do seu inimigo que nos traz à luz de coisas inimagináveis e nos traz em algumas vezes a causa de nos entristecer, é logo razões para buscarmos e estarmos mais na presença de Deus, para assim não nos desesperarmos e sairmos da igreja como muitos estão devido aos dias difíceis.

As pessoas poderiam viver bem, com farturas porém existe o príncipe deste mundo e veja o que um príncipe faz no governo, tão cheio de riquezas e que precisa de administradores porém a maioria deve servi-lo e o seu governo terreno é o mais importante.

Devemos estabelecer nossa conexão com Deus diante das tribulações, diante das adversidades, porque o teu inimigo, o nosso inimigo nos conhece tão bem quanto nós mesmos e a oração o faz ficar envergonhado pois que a mentira é logo desmanchada diante dos seus olhos a seu tempo propício.

Na Bíblia diz que é tudo vaidade e muitos se esforçam para agradar aso outros e acabam entristecidos, contudo a Bíblia diz que devemos instruir a todos, devemos falar da Palavra a todos, e isto nos faz bem, pois sendo vítimas da injustiça um dia a verdade será apresentada como uma água clara de um rio.

Ás vezes queremos fazer justiça com as próprias mãos porém, Deus diz que não devemos por a nossa ira sobre o sol, pois isto compete somente a Ele (Deus) de a seu tempo não permitir que sejamos humilhados, pois agradamos ao Senhor e Salvador quando o louvamos e o exaltamos, e orando Deus fará justiça aos seus escolhidos.

O inimigo é tão traiçoeiro que se faz sujo diante das aberturas e brechas que nos apareça, em vez de fechar ela se torna uma porta de entrada para nos fazer o mal. Sempre disse que achei o coração enganoso e por isto muitos sabendo disto se fecharam para os outros, estamos neste tempo por causa das dificuldades que se alastram mas, penso que isto não deveria para alguém de encontrar sua felicidade. Se esta felicidade não estiver em pessoas então pare e olhe pra si mesmo, veja o quanto você é importante pra Deus, tentar buscar fazer um curso é sempre bom, e quem sabe investir em algo que você quer tanto. 

A vida não é fácil mas, difícil será se fechar nelas.

As crises humanas entenda que sempre existirá, e se não soubermos nos calar, nos sentir calmos, não nos afugentar seremos mais felizes, pois muitas vezes o inimigo que nos tira todas estas coisas a qualquer custo como foi com Jó.

Em Mateus 5 diz as felicidades que acontecerão que assim sucede, e uma delas que mais me chama a atenção é quando diz que Bem-aventurados são os mansos pois, eles herdarão a terra. confie na justiça de um Pai que faz em tudo isto acontecer mais cedo ou mais tarde, e por isto sempre faça o bem apesar dos escândalos contra nós, porém a vacina é pra todos mas será muito doloroso se mexer durante a picada. Faça o bem sem ver a quem, porque um dia veremos a colheita acontecer a nosso favor.






Lição 2 - Questões de vida ou morte

 Por mais que queiramos ser fortes diante dos sofrimentos, sem dúvida, eles nos deixam perplexos. Podemos não ficar desesperados, mas não podemos dizer que eles não nos atingem direta ou indiretamente. Os sofrimentos nos fazem parar para refletir e nos fazem amadurecer. Em condições normais de vida, não faríamos perguntas que fazemos em momentos de dor. São nesses momentos que levantamos questões cruciais sobre a vida, sobre a morte, sobre a finalidade das coisas etc.

Nem todos, porém, sabem passar por momentos difíceis, porque não têm bases sólidas da vida. É, como disse Jesus em Mateus 7:24-27, uma edificação sobre a areia e não sobre a rocha. O segredo dos que saem amadurecidos dos sofrimentos, e revigorados, está no fundamento de suas vidas. No estudo anterior aprendemos que Jó era íntegro, reto, temia a Deus e se desviava do mal. Ele plantava sua vida em bases espirituais e morais bem sólidas. Daí a razão de manter sua fidelidade diante de tanto sofrimento.

A LIÇÃO NA BÍBLIA

Jó recebeu a visita de três amigos vindos de três países diferentes: Elifaz, Bilbade e Zofar. Eles vieram porque queriam "condoer-se dele e consolá-lo" (2.11). Quando chegaram, não reconheceram Jó, porque ele estava praticamente desfigurado pela doença. Os seus amigos prantearam el alta voz e considerara, Jó como morto, pois rasgaram as sua vestes. Sentaram-se com Jó durante sete dias e sete noites e ficaram em silêncio, mudos diante da dor que Jó sentia, pois eta "era muito grande" (2.12,13).

Depois desse tempo é Jó quem rompe o silêncio (3.1), e começa umasérie de discussões sobre a razão de tanto sofrimento que vai se encerrar no capítulo 31. Há diferenças fundamentais entre as palavras de Jó e as de seus amigos. Enquanto estes falam a Jó a respeito dos desígnios de Deus, Jó fala diretamente a Deus sobre sua situação. Os amigos de Jó tentam consolá-lo com conceitos fixos e predeterminados, como se fossem leis imutáveis.

DEPOIS CONTINUO...







sábado, 15 de outubro de 2022

Lição 1 - O servo de Deus é provado - Extraído do Livro Pontos Salientes 1996

 Os capítulos 1 e 2 falam de como começou o sofrimento de Jó. O texto é claro ao mostrar que Jó é inocente. Durante todos os diálogos, ele não sabe o que está acontecendo. Não o apresenta, porém, como alguém perfeito, sem pecado nenhum. Ele só não é culpado pelo que estava acontecendo em sua vida naquele momento. Isto é algo que os seus amigos não compreenderam.

A LIÇÃO NA BÍBLIA

Jó 1.1-12 - A vida de Jó antes da provação

O texto faz  uma descrição da vida de Jó sob diversos aspectos: moral, espiritual, social e familiar. Fala também de sua fidelidade Deus e da tentativa de Satanás em desafiar Deus quanto à firmeza de Jó. A intenção do autor é realçar o estado anterior de Jó, para poder mostrar a intensidade de sua perplexidade diante do sofrimento. Como pode um homem próspero, feliz e com tantos atributos morais e espirituais vir a ficar num estado tão deplorável?

1. Perfil moral e espiritual (v.1). Jó "era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal". Temos dele a maior e a mais bela impressão. Um homem direito, honesto, completo. Ele é "íntegro", ou seja, inteiro, com suas emoções em equilíbrio e mentalidade sadia. Não ocupava o seu tempo com ciosas que traziam desgaste emocional, senão com o que edificava. A sua vida estava plantada sobre bases sólidas. Ele era "reto", pois tinha retidão no viver; andava de cabeça erguida por causa de sua honestidade em todas as suas relações.

A integridade se relaciona com a vida interior, e a retidão com a vida exterior. A integridade e a retidão estão intimamente relacionadas. A retidão sem integridade é hipocrisia. A integridade sem retidão é impossível, pois, em quem tem equilíbrio na vida interior, arde a chama de querer ser um bênção e influenciar a vida dos outros. Assim era Jó: um homem de personalidade marcante, agradável, respeitável. ele inspirava grande confiança e era um exemplo!

Qual era o segredo? Ele "temia a Deus e se desviava do mal". Era devoto e moral. Tudo acontecia em sua vida devido à sua fidelidade a Deus, a qual o levava a se desviar daquilo que não fazia parte da vontade de Deus. Sua integridade e retidão não eram automáticas, mas frutos de uma vida de comunhão com o seu Deus. Nada na vida é fruto do acaso.

2. Seu nível social (v.3). Pelos padrões da época, Jó era muito rico. O versículo 3 apresenta um inventário de seus bens e conclui; "de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente". A descrição é de uma pessoa economicamente muito influente e que gerava empregos para muitos. Ele não era um nômade (pessoa que andava de lugar em lugar em busca das melhores pastagens), mas era fixo na região leste do rio Jordão, sendo um agricultor com grandes extensões de terra (cf. 1.14)

3. Sua família (v. 2,4,5). Ele tinha uma família numerosa: 10 filhos! Isto era considerado uma benção naquela época. Um casal sem filhos era malvisto na sociedade, e a mulher estéril era rejeitada. Isso não acontecia com Jó e sua esposa! Eles eram felizes ao verem tantos filhos pela casa quando pequenos, e depois, quando grandes, cada um dos homens tinha sua própria casa (v.4). As filhas pareciam ainda ser solteiras. Sua esposa só era citada no capítulo 2.

Os filhos de Jó viviam uma vida saudável e feliz, conforme o ciclo de banquetes mencionado nos versículos 4 e 5. Estavam vivendo os melhores de seus dias! tinham bens, saúde, amor entre eles. Estavam unidos no trabalho e na celebração. Que família!

Jó zelava muito por seus filhos. Passando o ciclo dos banquetes, diz o texto que Jó os "santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos eles" (v.5). Jó não os vigiava, para ver se estavam ou não pecando, mas cuidava da saúde espiritual deles. O texto não indica que os seus filhos faziam festas profanas, com bebedeiras e imoralidades. Indica uma vida feliz, jovial e plena. O sorriso e a alegria fazem parte da vida do servo de Deus! Jó, no entanto, não queria que alguém, em nome do prazer e da alegria, blasfemasse de Deus. O zelo de Jó era constante, pois assim procedia "continuamente".

4. Seus intenções (v.6-12). Os "filhos de Deus" (v.6) são seres angélicos, que formam uma espécie de congregação, de convocação divina. Entre eles, o texto indica, Satanás veio. O termo "também" parece indicar que ele é um intruso, um estranho, e não alguém legitimamente convocado. O fato de ser um intruso é reforçado pela pergunta que Deus lhe faz: "Donde vens?" (v.7). Deus sabe, mas é como a pergunta feita a Adão: Deus quer apenas uma declaração dos feitos; não quer ter um conhecimento que não possui. Ele sabe de tudo!

É importante observar que a participação de satanás no relato do Livro de Jó só aparece aqui nos capítulos 1 e 2. Nenhum dos que discursam atribui a Satanás qualquer responsabilidade pelo que está acontecendo. Depois disso ele desaparece! Ele não tem poder próprio, mas lhe é concedido por Deus. A resposta de Satanás à pergunta de Deus demonstra muito bem a sua maldade. Ele vagueava pela terra (cf. 1Pe 5.8). Com o coração cheio de maldade, procurava frustrar as relações entre os homens e Deus.

Deus lhe faz uma segunda pergunta: "Notaste, porventura, o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele(...)?". Deus tem orgulho da vida de Jó. Satanás não responde que sim, mas o que diz adiante mostra que não apenas notara, mas também analisara as razões de tanta lealdade de Jó. A pergunta de Satanás (v.9) questiona as intenções de Jó: Será que ele não temia a Deus por interesse financeiro?

No versículo 10, Satanás, com cinismo, acusa Deus de ter superprotegido Jó, sua família e todos os seus bens, e de haver abençoado Jó de tal maneira que tudo que possuía se multiplicava em suas mãos. Satanás sugere que o temor de Jó era por interesse e que o cuidado de Deus por ele era igualmente interesseiro. Em essências, Satanás é descrença pura. Não crê na santidade das intenções de Deus nem na genuidade da fidelidade de Jó.

No versículo 11, Satanás lança um desafio a Deus, que é sua tese sobre a fidelidade do homem: Se o homem não tiver bênçãos materiais vindas de Deus, ele não lhe será fiel. Se Deus tirar os bens de Jó, este o amaldiçoará. O final da expressão mostra que Satanás queria dizer que amaldiçoar seria a consequência de Jó ficar sem os seus bens. A ideia básica dele é que o homem não serve a Deus por causa da Pessoa, santidade e bondade de Deus, mas por causa das bênçãos materiais. Será?

Jó 1.13-19 - Quando sobreviveram as primeiras provações

Os versículos 13 a 19 mostram como ruiu o mundo feliz de Jó. Ele nem sabe por quê, mas de forma repentina e sucessiva todos os seus bens e filhos lhe são tirados de forma trágica.

A vida corria normal como sempre. Os bois lavravam, as jumentas pasciam, os rebanhos pastavam (v. 16, 17), os filhos estavam na casa do irmão mais velho numa festa (v.13,18). Jó e sua família não viviam sob a pressão do medo e das incertezas do futuro. De repente tudo parece acontecer fora da normalidade. Os animais domésticos são roubados, os trabalhadores que cuidavam deles são mortos, apenas um escapa para dar a notícia (v. 15); parte do rebanho e pastores é morta, possivelmente por um raio (fogo de Deus, v. 16); outra parte do rebanho é roubada e seus pastores são mortos (v. 17) e, mais triste ainda, todos os seus filhos morrem soterrados, juntamente com os empregados (v. 19), quando um vendaval derruba a casa.

Jó 1.20-22 - A resposta de Jó às primeiras provações

O quer você faria se recebesse tantas notícias ruins num só dia, principalmente sabendo que perdeu tudo, filhos e bens? Jó agiu como todos os orientais faziam diante de perdas irreparáveis: "se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça" (v.20). Este ato era praticado, principalmente quando havia perda de parentes em primeiro grau, como foi o caso de Jó.

Jó fez algo além dos aspectos exteriores de sentimento profundo. Ele adorou! Este era um ato que poucos faziam, e hoje menos ainda. Satanás pensou que ele iria amaldiçoar Deus(v.11), mas não foi isso que aconteceu. Ele o adorou e declarou sua fé nn deus vivo e verdadeiro: "Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor" (v.21). Quem nunca sofreu a perda, não tem condições de avaliar com profundidade as palavras de Jó, pois ele não agiu apenas como mandava os costumes culturais e religiosos para com os mortos e as perdas, mas foi além, ao louvar o nome do Senhor por tudo que estava acontecendo. A sua atitude se  deu porque cria na soberania de Deus.

"Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma" (v.22). Felizmente Satanás estava errado. É possível alguém ser fiel a Deus mesmo não tendo nada e estando debaixo de uma dor intensa. ele amava a Deus pelo que Deus era, e não pelo que ele lhe oferecia na forma de prosperidade. deus era o dono de tudo. Se Deus podia dar, também podia tirar. Não é fácil dizer isso, principalemnte em meio ao sofrimento.

Jó 2.1-13 - A resposta de Jó quando sobrevieram provações mais intensas

Jó não sabia, mas o pior estava por vir. Novamente a cena se passa na congregação divina, quando os "filhos de Deus" vieram se apresentar diante de Deus (v.1). Satanás veio "entre" eles, e novamente ocorre o mesmo diálogo entre ele e Deus. A afirmação de Deus a respeito de Jó repete a de 1.8 e acrescenta: "Ele ainda retém a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa" 9v.3). Apesar de tudo o que estava acontecendo, e de Jó não saber por que estava acontecendo, ele manteve a essência de sua vida: a integridade e a retidão. Ele continuou temendo a Deus e se desviando do mal. Ele mostrou que Deus estava acima de tudo e de todos em sua vida. Ele ocupava o primeiro lugar!

Satanás é astuto e conhece os pontos fracos das pessoas. Ele propõe que Deus toque na vida física de Jó em forma de doença (v.5), baseado no fato de que a pessoa dará tudo para salvar a sua vida. Da vez anterior Satanás dissera que Jó blasfemaria só em perder os bens. ele parece sugerir que Jó era egoísta e não se importara tanto com a morte dos filhos e a perda dos bens, que ele pensava apenas sem si mesmo.

Deus concede que Satanás fira a Jó (v.6). Este é ferido com úlceras que cobrem todo o seu corpo (v.7), as quais provocaram dores profundas (Jó 30.17), infecções e coceiras, de tal forma que ele se raspa com "caco de cerâmica" (v.8). A sua situação é tão terrível que até sua mulher dá a sugestão de que blasfeme de Deus para poder morrer (v.9). A palavra da mulher de Jó não tem sido muito bem compreendida. Ela queria com toda a sinceridade ver o seu marido livre de tamanho sofrimento. O seu desejo era pleo alívio. Ela quis ajudar, mas acabou fazendo com que Jó sofresse ainda mais; ele acabou respondendo que ela estava agindo com insensatez (v.10). Mesmo sob toda pressão, tanto dos acontecimentos como da esposa, Jó permanece fiel a Deus. O fato de ele não haver pecado com os lábios não significa que tenha pecado no coração. Se assim fosse, Deus não teria dito o que disse a seu respeito (1.8; 2.3).

A LIÇÃO NA VIDA

1. Devemos viver intensamente as bênçãos concedidas por Deus, sempre zelando pela santidade de nossas vidas e de nossas famílias.

2. Devemos temer a Deus e nos desviar do mal em todas as circunstâncias da vida, e não apenas quando temos prosperidade.

3. Devemos temer a Deus por sua pessoa, e não pelo que ele nos oferece em retribuição. Jó, sem nada e doente, preservou a sua fé em deus. Ele amava a Deus acima de tudo.

4. No caso específico de Jó, Satanás, com a permissão de deus, foi o causador das perdas e da doença, mas esta não é uma regra universal. Nem toda adversidade, tribulação, sofrimento ou doença, tem origem satânica.

5. Devemos reconhecer sempre a soberania de Deus, mesmo que não compreendamos, plenamente o que está acontecendo em nossas vidas.


PONTOS SALIENTES. Juerp. 1996.







Livro Pontos Salientes da Escola Bíblica Dominical - O Livro de Jó

O LIVRO DE JÓ - Sofrimento humano e ação divina 

O servo de Deus é provado

Se há algo que mais nos cobra a fibra espiritual é o sofrimento. Não apenas quando sofremos, mas quando vemos tanto sofrimento na vida das pessoas e não encontramos, imediatamente, uma resposta para ele. Por que o homem sofre? Nem sempre é fácil responder! Por que o justo sofre? É mais difícil ainda!

O livro de Jó é um livro que fala do sofrimento, mas não é um receituário de como suportá-lo. Foi muito difícil para Jó todo aquele sofrimento. Jó sente profundamente o sofrimento; ele não é um super-homem, nem um supercrente, acima de todo mal, inatingível. Ele fica perplexo até encontrar a resposta de Deus. É um livro que deveria ser estudado profundamente por aqueles que acham que o crente não sofre e que sofrimento, doença e pobreza são sinônimos de falta de fé. Os que pensam assim estão para mais os amigos de Jó do que para Jó propriamente. Confira neste trimestre!

Nós que lemos o livro todo, sabemos porque ele está sofrendo, mas ele não; por isso, sofre mais ainda. A ênfase não deve er dada, exclusivamente, ao sofrimento, mas a fidelidade de Jó. Foi exatamente isso quem Satanás queria saber: Jó seria fiel na adversidade? Não era fácil ser fiel com tantas riquezas e tanta felicidade?

Jó é um grande exemplo de quem se pode ser fiel, mesmo não tendo dinheiro e saúde. Do ponto de vista humano, ele chegou a uma condição de trapo humano, desprezível, digno de pena. Do ponto de vista espiritual, ele manteve a essência: a fidelidade a Deus. O único bem com que podia contar ele reteve: a amizade de Deus.

O livro de Jó tem uma estrutura bem simples: 1) Parte narrativa (prosa), onde é apresentada a provação de Jó (1.1-213); 2) Parte em verso, onde há discussão entre Jó e Três de seus amigos (3.1-31.40); 3) Parte em verso, onde há o discurso de Eliú (32.1-37.24); 4) A resposta de Deus aos questionamentos, e a resposta de Jó a Deus (38.1-42.6); 5) Parte final (em prosa), que mostra a restauração de Jó e sua morte depois de uma vida longa, saudável e feliz (42.7-17).