domingo, 5 de março de 2017

EBD Escola Bíblica Dominical 2  JESUS CRISTO SE PREPARA PARA A SUA MISSÃO (Mateus 3,4)

     Em nosso estudo de hoje abordaremos dois episódios muito significativos ocorridos no início do ministério de Jesus Cristo – o seu batismo por João e a tentação. A importância do encontro de Jesus com a “a voz do deserto” se dá pelo evidente cumprimento de uma profecia e pelo exemplo dado ao submeter-se ao batismo.
     Quanto à tentação, ela apresenta resumidamente as artimanhas do tentador e a atitude de Jesus em vencê-lo em cada uma delas.

A MISSÃO DE JOÃO BATISTA – O PRECURSOR DO MESSIAS (Mateus 3.1-12)

     Isaías profetiza um predecessor para Jesus Cristo (40.3). Entre os judeus espalhou-se a ideia de que Elias voltaria antes da chegada do Messias (11.14).
     Os judeus esperavam um Messias político. João fazia críticas às autoridades da época – especialmente a Herodes (14.1-12) – mas sua missão ia além de liderar uma insurreição política. A ele caberia “preparar o caminho do Senhor” (3.3), e ele o fez através da pregação – ele pregava arrependimento (3.2). Jesus e sua igreja continuariam esta pregação, que se tornaria uma das marcas do anúncio do reino. É possível que João fosse nazireu (Números 6), israelita que fazia voto de serviço a Deus por toda a vida ou por algum tempo. Não resta dúvida de que ele foi um pregador, cumpriu sua missão e preparou o caminho do Senhor. João pregava e praticava o batismo de arrependimento – daí a sua designação como Batista. Cristo ordenou aos seus discípulos pregarem arrependimento e batizar os arrependidos. Nossas igrejas continuam esta missão, aguardando a manifestação plena do reino.

A ACUSAÇÃO AO “STATUS QUO” DA ÉPOCA (Mateus 3.7-8)

     João estabelece um paralelo com os profetas do Antigo Testamento: o clamor por justiça. Destaque para Amós (5.24), quando diz: “Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene.”
     João alertou acerca da ira vindoura (3.7), ao dirigir-se aos fariseus e saduceus que viviam uma religiosidade sem espiritualidade. A igreja precisa estar coerente com os desafios do evangelho e não calar diante das injustiças e da corrupção que envolvem a nossa sociedade. O anúncio do reino é um anúncio de justiça.
     João falou acerca do arrependimento (3.8). O ser humano precisa arrepender-se e produzir frutos (Mateus 7.7). Não é possível estar no reino de Deus e compactuar com as injustiças do mundo, que jaz no maligno (1 João 5.19).
     A igreja precisa resgatar os elementos proféticos da pregação, alertando os homens sobre a necessidade de arrependimento dizendo que o Senhor reina acima de tudo e de todos (Salmos 146.10; Apocalipse 4) e que a justiça de Deus age e a todos alcança. Os cristãos são desafiados a produzir frutos de arrependimento.

OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO DE JESUS CRISTO: O BATISMO (Mateus 3.13-17)

     Neste texto encontramos o início do ministério de Jesus, fato ocorrido quandoele tinha cerca de trinta anos.
     No batismo de Jesus destacamos:
1)      A humildade. Ele se fez batizar por João para cumprir a justiça, para que o eterno propósito de Deus se manifestasse – a redenção. O Senhor da igreja nos deixou um exemplo de humildade.
2)      A forma. Parte dos cristãos praticam o batismo de outra forma. É digna de nota a diferença entre tradução e transliteração; batizar é uma palavra que foi transliterada (escrita em português com as letras equivalentes ao grego); a tradução seria imergir ou submergir. Os batistas obedecemos a Jesus Cristo, também quanto à forma quando batizamos.
3)      A triunidade de Deus. O Espírito Santo manifestou-se ao descer em forma de pomba. O Filho iniciou o seu ministério naquela ocasião, após ser batizado. O Pai se fez ouvir naquela oportunidade. “Nenhuma outra voz do céu jamais se fizera ouvir antes disso, exceto por ocasião da transmissão da lei mosaica, no Monte Sinai.”
     O batismo do nosso Mestre deve inspirar-nos a um viver humilde dentro do espírito do evangelho (Mateus 18.1,4), aguçar a nossa convicção quanto ao batismo (o que tem identificado os batistas ao longo da história) e nos alertar para a atualidade do ensino da triunidade de Deus. A graça salvadora é a manifestação dos eternos propósitos divinos em relação à humanidade. O batismo é um exemplo a ser seguido por todos aqueles que hoje se dizem cristãos.

A PASSAGEM PELA TENTAÇÃO (Mateus 4.1-11)

     A tentação de Jesus é uma experiência que nos deixou grandes ensinamentos. Bonhoeffer (pastor, teólogo alemão assassinado por ordem de Hitler, ao final da segunda guerra mundial) dividiu o episódio em três etapas.
1)      A tentação da carne (v.2 e 4) refere-se ao reconhecimento verbal da filiação divina de Jesus Cristo, seguido pela tentativa de lançar a divindade contra a humanidade. Se a fome fosse suprida por uma ação divina, toda a carne estaria condenada. Jesus permanece fiel e reafirma que o seu sustento está na Palavra de Deus. Precioso ensino para cristãos em provações.
2)      A tentação espiritual (v. 5 a 7) consiste em não contentar-se com a Palavra de Deus e buscar um sinal. “A fé que precisa de mais do que a simples Palavra de Deus em mandamento e promessa chega a ser tentação do próprio Deus. Tentar a Deus, porém, quer dizer lançar a culpa, o fato da infidelidade, a mentira sobre Deus mesmo, em vez de culpar Satanás.” Este tem investido contra os cristãos, fazendo com que eles tentem a Deus.
3)      A tentação total é quando Satanás se apresenta sem subterfúgios, exigindo a adoração devida exclusivamente a Deus. “O caso é a clara e definitiva negação de Deus e a submissão a Satanás. Eis a tentação para pecar contra o Espírito Santo.” Somente Deus em todo o universo, é digno de adoração. Todas as vezes que a humanidade rende-se em adoração a outro que não a Deus, cai nas artimanhas do maligno.
     A única forma de resistir ao diabo (Tiago 4.7) é permanecer fiel a Deus e à sua Palavra. O estudo da Bíblia não pode ser negligenciado, pois o inimigo é real e atuante.

O INÍCIO DE SEU MINISTÉRIO A CHAMADA (Mateus 4.18-25)

     O início do ministério de Jesus é marcado por alguns itens que estarão presentes até o fim: a itinerância, a escolha de discípulos, ensinamentos e pregações, entre outros.
     O primeiro deles é que Jesus estava “caminhando”; o ministério foi itinerante: ele andou por toda parte (Atos 10.38), ao final ordenou aos seus discípulos que fossem e levassem o evangelho a toda criatura (Mateus 28.18-20).
     O segundo destaque é que ele chamou homens ocupados que deixaram o que estavam fazendo para segui-lo. A igreja desenvolve o seu ministério para dar continuidade ao que Jesus Cristo ensinou, e ainda hoje precisamos de pessoas a quem Deus chama para deixar tudo, para ensinar o evangelho às multidões.
    O terceiro item é que o ministério de Jesus foi marcado por um trinômio: ensinar, pregar e curar. Na podemos fugir dessa responsabilidade. Precisamos ensinar -  o ensino é a base do discipulado; precisamos pregar – a pregação é a forma de alcançar os perdidos e edificar os salvos; precisamos curar – e a maior cura que alguém pode experimentar é ser vivificado por Jesus e salvo pela sua graça (Efésios 2.1-10); tudo mais será acrescentado (Mateus 6.33).
     O quarto destaque que atraiu multidões. Estratégias mirabolantes são usadas para atrair pessoas para as igrejas que, em vez de transformadas, estão transformando a mensagem de acordo com as suas conveniências. Jesus atraiu multidões com a pregação e prática da Palavra de Deus; as igrejas dos apóstolos – história registrada em Atos – atraíram as multidões com a mensagem pura do evangelho; no século XIX a Inglaterra e os Estados Unidos foram sacudidos por um autêntico avivamento bíblico; no século XX, NA Coréia e na África, a Palavra de Deus atraiu multidões. No século XXI as igrejas batistas brasileiras precisam atrair as multidões com a mensagem pura do evangelho.

CONCLUSÃO

     João desenvolveu o seu ministério como precursor de Jesus e o fez de forma profética, denunciando as injustiças em Israel. O ministério de João foi coroado apresentando-se para o batismo. Ao ser batizado, Jesus iniciou o ministério vencendo as tentações, após o que chamou os discípulos. Precisamos estar cientes da missão que Deus nos tem dado.
     Reflitamos sobre algumas questões:
1)      Qual é a nossa missão hoje? Como a Escola Bíblica tem nos preparado para cumpri-la?
2)      Como temos atravessado as tentações?
3)      Somos chamados por Jesus Cristo para quê?


J. C. Ryle. Meditações no Evangelho de Mateus. São José dos Campos: Editora fiel, 1991,p. 20. Revista Compromisso.
EBD 1 Cristo nasce e traz salvação (Mateus 1,2)

     Iniciando nossos estudos neste trimestre, convém reafirmar que estaremos estudando o “Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.” Digo isso porque se tornou prática comum a referência aos Evangelhos como sendo: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas e Evangelho de João. Ao fazermos isso, por vezes deixamos de perceber que o evangelho é de Jesus Cristo.
     Sendo evangelho de Jesus Cristo, todos os ensinamentos neles contidos expressam a vontade de Deus revelada por intermédio de Cristo (Hebreus 1.1,2). É com esta consciência que ele deve ser lido, estudado e, sobremodo, obedecido.

A RAZÃO DE SER DA GENEALOGIA DE JESUS CRISTO (1.1-17)

     Muitas vezes me perguntam o porquê da inclusão das genealogias nos livros da Bíblia. Alguns até dizem que muito espaço poderia ser economizado se elas fossem suprimidas.
     Entretanto, elas são tão importantes que o Novo Testamento – O Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, especialmente – começa com a genealogia de Jesus. Tal início serve para demonstrar que Jesus Cristo, que é um com Deus (João 10.10) e que é o próprio Deus (Mateus 1.23, João 1), foi também um ser humano com ascendência comprovada pela genealogia.
     J. C. Ryle nos apresentou algumas lições importantes sobre a genealogia de Jesus Cristo; são elas:
1) Deus sempre cumpre a sua palavra – Estes versículos nos dão a prova de que Deus cumpriu as suas promessas contidas em Gênesis 12.3 e Isaías 11.1, uma vez que Jesus Cristo era descendente tanto de Abraão quanto de Davi;
2) A pecaminosidade e a corrupção da natureza humana são uma realidade – Na lista dos nomes encontramos pais piedosos que tiveram filhos ímpios. A benção de Deus não é hereditária e ninguém herda relacionamentos; estes precisam ser desenvolvidos, inclusive e principalmente com Deus;
3) Quão  grande é a misericórdia e a compaixão de nosso Senhor Jesus Cristo – A misericórdia e a compaixão de Jesus retratam o amor de Deus. Muitos dos que constam na genealogia são anônimos, outros socialmente indignos. Mas todos ligados a Jesus, como seus antepassados.
     A genealogia de Jesus Cristo deve sempre nos lembrar o caráter inclusivo do evangelho de Cristo. Nosso Deus não faz acepção de pessoas (Deuteronômio 10.17; Jó 32.21; Atos 10.3; Romanos 2.11). ele nos ordena a tratar a todos sem distinção (Deuteronômio 16.19; Tiago 2.1).

O NASCIMENTO MIRACULOSO DO FILHO DE DEUS (Mateus 1.18-23)

     O nascimento de Jesus Cristo é um dos textos mais significativos da Escritura. Sim, porque neste texto nós vislumbramos uma combinação fabulosa. De um lado a intervenção soberana de Deus na história, enviando aquele que é o Salvador da humanidade, que veio esmagar a cabeça da serpente, conforme predito em Gênesis 3.15. por outro lado, esta intervenção se dá através do milagre da gestação, forma que Deus escolheu para continuar a criar homens e mulheres.
     Esta narrativa traz alguns enfoques que não podem ser desprezados:
1)      Nascimento virginal (v.18) – Esta afirmação tem sido mantida nos últimos doois mil anos, e ela deve nos lembrar a pureza e o poder criador do nosso Deus.
2)       Ação do Espírito Santo (v. 18,20) – O mesmo Espírito que pairava na criação (Gênesis 1.2), que esteve com José no Egito (Gênesis 41.38), que estaria presente no batismo de Jesus Cristo (Mateus 3.16), que selaria todos os salvos por Jesus Cristo (Efésios 4.30), é ele que age na geração do Cristo de Deus. Isso nos mostra a imutabilidade e a continuidade dos planos divinos.
     O Espírito Santo de Deus continuará a obra evangélica através da conversão de cada crente (João 16.7-15); ele age na regeneração, produz no homem o nascer de novo e continua agindo na santificação.

O IMPACTO DO NASCIMENTO DE JESUS SOBRE OS MAGOS (Mateus 2.1-12)

     A menção aos magos deve ser observada cocm muita atenção. A Bíblia não nos indica a sua nacionalidade. Eles eram magos, orientais pagãos, que foram adorar aquele que seria o rei dos judeus, atraídos por uma estrela. A distância e as dificuldades da viagem não são mencionadas, mas existiram. Eles deixaram tudo por uma oportunidade de adoração.
     Precisamos aprender com os magos sobre a capacidade de se deixar guiar por Deus. Precisamos aprender com os magos sobre a urgência de nos apresentarmos diante de Jesus Cristo para adorá-lo. Precisamos aprender com os magos sobre a necessidade de nos distanciarmos do círculo em que vivemos, para nos aproximarmos mais de Jesus Cristo. Precisamos a cada dia ser impactados pelo nascimento de Jesus Cristo e ter a coragem de mudar os nossos caminhos para obedecer a Deus, assim como os magos fizeram.

A REAÇÃO DO REI HERODES, DOS SACERDOTES E DOS ESCRIBAS (Mateus 2.1-12)

     A presença de Jesus Cristo no mundo é uma presença transformadora. No primeiro século. Os cristãos alvoroçaram o mundo (Atos 17.6). O rei Herodes, os sacerdotes e os escribas foram incomodados com o nascimento de Jesus Cristo porque isso exigiria deles profundas mudanças estruturais em seus vários sistemas (político, religioso e econômico).
     É curioso observarmos como aqueles que teoricamente mais sabiam sobre o Messias o desprezaram quando da sua chegada. O rei Herodes, juntamente com Jerusalém, alarmaram-se (v.3); os  sacerdotes e os escribas se perderam em discussões secundárias quanto ao local do nascimento (v.4-7). Por que eles agiram assim? Temiam as transformações que o Messias de Deus traria ao mundo; temiam as profundas mudanças que seriam exigidas deles.
     A presença de Jesus Cristo precisa impulsionar mudanças em nosso viver, mudanças em nossa sociedade. Os vários sistemas precisam ser transformados pelo poder de Deus e do seu Cristo. Não podemos buscar legitimar os nossos temores por transformação escudando-nos em autoridades, ainda que políticas, como Herodes, ou religiosas, como os sacerdotes. É preciso transformação, e a Bíblia é, por excelência, o manual das transformações.

A VIDA SIMPLES DO JOVEM JESUS CRISTO EM NAZARÉ (Mateus 2.13-23)

     A Bíblia Sagrada fala pouco sobre a infância de Jesus Cristo. Entretanto, estes dez versículos nos trazem algumas informações.
     Jesus e sua família precisaram fugir para o Egito a fim de escapar da perseguição do rei Herodes, essa fuga é de particular importância, se considerarmos que os hebreus foram peregrinos no Egito. Agora, o próprio Emanuel – Deus conosco – passava pela mesma experiência. Um novo êxodo nos momentos iniciais da chegada do reino de Deus. Esse êxodo conduzirá o povo à verdadeira terra prometida, à verdadeira libertação.
     A profecia referida no versículo 15 será registrada em Oséias 11.1. Quando Deus chamou o seu povo do Egito no Antigo Testamento, estava nascendo uma nova nação, o que nos leva a pensar que quando Deus traz Jesus do Egito, está iniciando a implementação de um novo reino. Ainda hoje, homens e mulheres são chamados do “Egito” para uma nova vida com Deus.
     E, finalmente, após a morte do rei Herodes, eles podem retornar. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30.5).  Em toda a história do povo de Deus houve momentos de dificuldades, mas Deus, em sua infinita misericórdia, sempre levantou homens e mulheres em todos os tempos para serem mensageiros de esperança. A morte do rei Herodes era a oportunidade que a família de Jesus esperava para retornar à terra de Israel. Em muitos momentos, estamos chorando nas noites de dificuldades e nos exílios que a vida nos impõe; entretanto, estejamos certos de que pela manhã virá a alegria do Senhor, que é a nossa força (Neemias 8.10), e do “Egito” Deus nos chamará.

CONCLUSÃO

     Ao estudarmos sobre o nascimento de Jesus Cristo, devemos nos lembrar que ele propicia o novo nascimento a homens e mulheres que estão mortos em seus delitos e pecados (Efésios 2.1). Isso deve nos inspirar a falar deste evangelho a todos; afinal, Jesus Cristo traz salvação.
     Reflitamos sobre algumas questões:
1)      Qual o impacto que o evangelho de Jesus tem produzido em nossa vida? Temos agido como os magos, procurando seguir a Jesus, ou como o rei Herodes, os sacerdotes e os escribas, sentindo-nos incomodados com as transformações propostas pelo evangelho?
2)      Como temos influenciados aqueles com os quais convivemos?

J. C. Ryle. Meditações no Evangelho de Mateus. São José dos Campos: Editora Fiel, 1991,p.6,7. Revista Compromisso.



sábado, 4 de março de 2017

EBD 11 Cristo e os alertas do fim dos tempos (Mateus 23,24)

     Desde as origens do cristianismo, um dos temas mais controvertidos tem sido o debate em torno da segunda vinda de Jesus. A discussão está precisamente na forma como são entendidas as profecias que aludem a este fato.
     Antes de prosseguirmos, convém ressaltar que parte do texto estudado nesta lição, precisamente o capítulo 24, pertence a um gênero literário específico, o apocalíptico, que se caracteriza entre outras coisas pelo vasto uso de símbolos. Independentemente da interpretação adotada, para um ponto todas convergem: Jesus virá buscar a sua igreja.

A CONTRADIÇÃO ENTRE A MENSAGEM E A VIDA DOS FARISEUS (Mateus 23.1-12)

     No texto de hoje, encontramos Jesus falando simultaneamente a dois grupos distintos: as multidões e seus discípulos (23.1) a estes grupos ele fala duramente sobre os fariseus. Reconhece-lhes a autoridade; eles se assentam na cadeira de Moisés (v.2). O que Jesus severamente repreende é a incoerência entre o que eles  ensinam e o que vivem (v.3), e o grande desafio que fica para os cristãos é não contradizer com as ações a mensagem que pregam.
     O texto nos faz entender que eles tinham mensagem (v.3), mas faltava-lhes vida; buscavam os primeiros assentos e chamavam a atenção para si (v.5-7). É o terrível desejo da primazia, que esmaga o sentimento de fraternidade que deve existir entre irmãos (v.8).
     Nos versículos seguintes Jesus ensina o caminho do serviço (v.11). Se seguirmos o exemplo do Mestre, serviremos ao próximo com tanta alegrai que não  restará tempo para brigarmos por proeminência na igreja, Os fariseus se perderam por desejar sempre os primeiros lugares, por  desejarem atrair toda a honra para sim mesmos. Desde já, por ações e palavras, devemos tributar toda glória e honra e louvor ao Cordeiro de Deus – Jesus Cristo (Apocalipse 5.12).

UM LAMENTO SOBRE A HIPOCRISIA RELIGIOSA (Mateus 23.13-39)

     A palavra hipócrita era usada no mundo grego para designar o ator. No caso dos fariseus, eles representavam toda uma piedade e vida devocional que não tinham. Jesus estava no templo, o local preferido para os fariseus se exibirem hipocritamente.
     A hipocrisia é destacada com oito ais; é possível ver aqui um antagonismo com as beatitudes (5.13-11), onde os felizes participantes do reino são descritos. A seguir, destacamos os “ais” e a respectiva razão deles:
1)      Ai por fechar a porta do reino (v.13). Conheciam a lei, não a praticavam e impediam os outros de obedecer a Deus por impor fardos pesados.
2)      Ai por explorar as viúvas, sob a desculpa de orar (v.14). Por isso a  condenação seria maior.
3)      Ai pela sede por fazer prosélitos apenas para se tornar o maior grupo religioso (v.15), sem nenhuma preocupação em fazê-los participantes do reino.
4)      Ai por serem guias cegos (v. 16-22). A insensatez do materialismo já brotava naqueles corações (v.17) e os fazia cegos para as realidades espirituais.
5)      Ai por dizimar bens sem dizimar vida (v. 23,24). O dízimo dos bens é um sinal de devoção, mas não é o único, e faz parte de toda uma vida dedicada ao Senhor.
6)      Ai pela preocupação com as exterioridades (v. 25-28). Toda a pompa e circunstância do templo tinham o seu lugar, mas só seriam legítimas se fossem fruto de uma atitude interior (Isaías 1.11-17). Era o valor exagerado dado às leis cerimoniais, em detrimento da lei moral.
7)      Ai pelo martírio dos profetas (v. 29-30). Os pais deles haviam matado os profetas, e agora no tempo eles rejeitavam Cristo e posteriormente seriam corresponsáveis pela morte dele.

     Os “ais” contra os fariseus ecoam através dos séculos sobre todos aqueles que dizem servir a Deus e não o fazem, e ainda criam obstáculos para aqueles que desejam fazê-lo.
     A seguir, Jesus descreve o que acontecerá a apartir daquele momento e especialmente depois da grande comissão , quando os cristãos passariam a alvoroçar o mundo com a mensagem do evangelho, sendo perseguidos inicialmente pelos judeus e posteriormente pelo sistema político romano.
     Este texto é muito precioso, pois apresenta grandes verdades, a condenação do inferno é uma realidade da qual não se escapa. Deus está julgando a tudo e a todos, e o sangue dos mártires será requerido dos seus algozes, desde Abel até a última testemunha que morrer pelo evangelho(v.35)

O SERMÃO PROFÉTICO – SEU CONTEÚDO (24.1-41)

     Os  versículos anteriores retratam o que Jesus disse no templo; o sermão que segue é dito fora do templo. Poderíamos imaginar todos os versículos antecedentes como uma análise da religião judaica daqueles dias. O sermão profético, proferido do Monte das Oliveiras como resposta a perguntas (v.3), inclui além da resposta sobre o fim do mundo uma breve exposição sobre o cristianismo que sobreviveria ao tempolo e que não seria apenas uma corrente dentro do judaísmo. Ao tratarmos deste texto, precisamos reconhecer a sua complexidade, uma vez que ele responde a várias perguntas: quando se daria a morte de Cristo? Quais os sinais da segunda vinda? E quando será o fim do mundo?
     As respostas estão intrinsecamente relacionadas, e qualquer tentativa de separá-las por completo se revela ineficaz. Assim sendo, precisamos extrair lições sem a pretensão de prever o futuro. Vamos a elas:
1)      Existirão muitos falsos profetas (4-5) – Os discípulos deveriam estar prontos para discernir os falso profetas. No Evangelho segundo João, ao falar sobre o Espírito Santo, Jesus disse que ele nos faria lembrar os seus ensinamento (João 14.26). Precisamos conferir se o que é ensinado em nome de Cristo tem respaldo nas Escrituras.
2)      Haverá instabilidade entre as nações e perseguição aos cristãos (v.6-14) – Seguir a Cristo é tomar a cruz (16.24). Neste momento, não obstante estarmos estudando livremente a Palavra, cristãos estão sendo perseguidos em várias partes do mundo, e várias guerras estão acontecendo com todos os seus horrores. Neste texto, destacamos o versículo 14 para esclarecer que não está dito que todas as pessoas se converterão, e sim que o evangelho será pregado a tidas as nações; um outro ponto a ser considerado é a compreensão de fim: querem alguns que se trate do fim do mundo, e outros do fim de Jerusalém; o que não podemos desprezar é que o texto oferece uma possibilidade muito mais abrangente, onde fim indica a finalidade – a pregação do evangelho.
3)      Jerusalém sofrerá grande tribulação (v.15-28) – A cidade santa foi e é um lugar de tensão; por volta de 168 a.C. (antes de Cristo) Antíoco Epífanes ergueu um altar pagão no templo e o profanou; depois de Cristo, Jerusalém foi sitiada pelos romanos e tomada em 70 d.C. (depois de Jesus Cristo) por Tito.
4)      O Filho do homem voltará (V.29-41) – Jesus passa a descrever a majestade e o impacto cósmico da sua volta. Dentro desta descrição pelo menos um versículo nos intriga, o versículo 34. Geralmente ele é aplicado à destruição de Jerusalém,, presenciada por aquela geração; para nós, como reconhecemos anteriormente, é uma tarefa árdua tentar separar cada um das respostas que o texto apresenta, entretanto confortamos afirmações dos versículos 35 e 36.
    
O SERMÃO PROFÉTICO – UM ALERTA (24.42-51)

     O conteúdo é difícil, mas as verdades nele contidas são sublimes e eternas; precisamos resistir à tentação de olhar para o texto como se fosse um oráculo e desvendar o futuro, e vê-lo como ele é: palavras di Senhor endereçadas aos discípulos.
     O Mestre  conhece bem a natureza humana e alerta que devemos trabalhar como servos fiéis para estarmos prontos para o encontro com o Senhor. Quanto à ansiedade pela segunda vinda, ele também adverte.
     Imaginemos as perguntas que povoaram a cabeça daqueles homens enquanto envelheciam sem ver o retorno de Jesus. Jerusalém fora sitiada e destruída, os judeus dispersos, os cristãos perseguidos e martirizados. Certamente as palavras de Jesus votava à memória pela ação do Espírito, e eles encontraram forças para testemunhar em seu tempo. Belo exemplo a ser seguido.

CONCLUSÃO

     Vigiar é a palavra de ordem. Sabemos que ele voltará, mas o dia e a hora, somente
Deus conhece (v.36). Enquanto esperamos, precisamos servi-lo com fidelidade e paciência, aguardando a herança do reino que nos está preparada desde a fundação do mundo (v. 25.34)

     Algumas questões para reflexão:
1)      Nossos atos religiosos refletem o que está em nossos corações?

2)      Estamos prontos para ouvir a sentença do Tribunal de Cristo?

sexta-feira, 3 de março de 2017

São quase duas horas da manhã e sei que tem jovens lendo estas mensagens. queria dizer a vocês que você possui uma alma e foi por ela (sua alma, sua vida) que Jesus marcou neste mundo com seu sangue. Visitei seus vídeos para dizer que conheça em prosseguir a conhecer a verdade que só há em Jesus Cristo. São vidas importantes pra ser ignoradas. Talvez evangélicos já deixaram o campo em certas áreas por causa de alguns e perderam a sabedoria que vem do alto. Ter discernimento começa temendo a Deus primeiramente, antes de tudo. Leiam as outras mensagens que tenho escrito neste blog anterior jovens, pois desde 2014 evangelizava o mundo e não me dei conta da carência do meu povo brasileiro, do meu povo carioca, que é minha terra. Amo a Jesu e levo a muitos povos e queria lembrar dos brasileiros como irmãos. Fiquem a vontade. https://mbcurso.wixsite.com/bibliasagrada
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Eu queria deixar uma mensagem se você jovem viu meu recadinho aí no youtube, é que você é importante pra Deus. Quando alguém quer abençoar outra pessoa se preocupa em fazer da melhor maneira e a minha melhor forma de anunciar que há uma ajuda é que só vem do nossos Deus, do Deus de Israel através de Jesu seu Filho. Aceite Jesus, pois é o primeiro passo mais importante na sua vida. meu facebook é Mbf Gomes e lá meu objetivo é o povo árabe, pois acho um povo bonito e carente da palavra de Deus. Meu sonho era evangelizar a todo o povo árabe, mas vi que meu povo também precisa conhecer este amor que Deus nos deu. Só Jesus pode te salvar e libertar do teu inimigo. Envergonhe seu inimigo se tornando um crente  

Eu estava preocupada e ainda estou, em alcançar os povos árabes com a verdade, o caminho e a vida de Jesus, mas quando olhei no youtube, não me contive. São jovens que precisam também de Jesus. Fiz estes sites para facilitar e dizer que só Jesus Cristo salva, que é o Filho de Deus e que vai voltar, além de julgar os vivos e os mortos. Só Jesus tem o poder de salvar e só sei que a minha é duvidosa quanto mais destes grupos que praticam o terror. Sua alma é importante por isto que anuncio a vós. Neste momento em plena noite sinto uma luz por trás das minhas costas. Deve ser a luz de Jesus, oh glórias ao Senhor. Bendito o nome de Jesus. Já passou. Deve ter sido a presença de Jesus. Você também pode sentir. O amor por Jesus faz isto acontecer. Aceite em seu coração hoje mesmo e acompanhe meu blog. Acompanhe a leitura da Bíblia sagrada.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Escola Bíblica Dominical EBD 13 CRISTO, O MESSIAS QUE SOFREU E VENCE (Mateus 27, 28)

     Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, finalmente completa sua missão redentora dentro da história da humanidade. ele passa pela morte vicária, onde sofreu a pena pelos pecados do mundo inteiro (1 João 2.2), ele ressuscitou destruindo a morte (2 Timóteo 1.10) e ascendeu aos céus (Lucas 24.51), de onde retornará para buscar a sua igreja (Atos 1.11)
     O Messias de Deus é o servo sofredor de Isaías 53, cumprindo-se em Jesus Cristo; aquele que durante toda a sua vida só fez o bem e socorreu aos aflitos. Agora, muito mais, na sua morte, vai de encontro ao juízo que nos estava preparado e nos traz a vida pela sua vitória.

O REMORSO E NÃO O ARREPENDIMENTO DE JUDAS (Mateus 27.1-10)

     A situação de Judas iscariotes é uma das mais lastimáveis relatadas pelas Escrituras. Ele havia sido escolhido pelo próprio Jesus Cristo para uma das mais gloriosas posições que o ser humano jamais imaginou: ser discípulo e apóstolo (10.4). Na instituição da ceia do Senhor, Cristo o advertiu do seu erro (26.21-25); no momento em que a traição se concretizou, Jesus Cristo ainda o tratou de forma amável (26.50). 
     O texto revela que o remorso de Judas Iscariotes o fez procurar os sacerdotes para devolver-lhes as 30 moedas (27.3); o texto revela ainda que Judas considerava Jesus Cristo como inocente (27.4); os sacerdotes agiram impiedosamente com aquele homem angustiado (27.4).
     Este trágico relato nos ensina uma dura lição: ao pecador é possível reconhecer que errou e até chorar os seus erros sem arrepender-se para a salvação. O remorso de Judas Iscariotes não o conduziu ao arrependimento para a salvação, mas o levou a condenação eterna, à irremediável perdição.

A PERSONALIDADE DE PILATOS (27.11-26)

     Uma outra figura bastante controvertida que aparece nos momentos finais da vida de Jesus Cristo é a do governador Romano Pôncio Pilatos. Ele é descrito como "uma pessoa à qual faltam a auto-estima e o sentimento de próprio valor. É desapiedado e fanático. Parece incapaz de um relacionamento humano mais profundo. É a este homem que o sinédrio remete Jesus para ser julgado.
     Do texto podemos interferi algumas atitudes que nos ajudam a entender um pouco este homem:
     1) Transferência de responsabilidade (v. 17, 21, 22) - Ele transfere ao povo a responsabilidade de escolher quem receberia o indulto da festa. Essa transferência não se dá por razões democráticas, e sim pelo prazer de jogar os judeus uns contra os  outros, sim, porque se escolhessem soltar Jesus, estariam todos em clara oposição ao sinédrio, que o prenderá.
     2) Dava pouca importância ao que era justo (v. 18) - Ele julgaria como governador questões pertinentes à Roma, especialmente políticas, e ele sabia que este homem não era o caso. Diante da escolha do povo, lava as mãos - gesto que se tornou célebre como demonstração de omissão - (v. 24) e entrega Jesus para ser crucificado.
     A participação de Pilatos no processo de julgamento e execução de Jesus Cristo demonstra que não apenas os judeus são responsáveis pelo ato, mas que os gentios e, por conseguinte, a humanidade inteira, têm sua parcela de responsabilidade. Esta consideração é feita tendo em vista o renascimento desde o final do século vinte do anti-semitismo (ou semitofobia).

A ZOMBARIA E A CRUCIFICAÇÃO ( 27, 27-56)

     Condenado peça instância máxima da religião judaica - o sinédrio - (26.57-68), condenado pelo representante do Imperador de Roma, o governador Pôncio Pilatos (27.11-26), Jesus Cristo enfrenta o calvário, que é precedido pelo escarnecimento dos soldados no pretório.
    Antes do suplício final, Jesus Cristo foi exposto ao escárnio dos soldados do governador - possivelmente romanos e pagãos - humilhação que precedia àquela bárbara execução.
     A crucificação em si ( 27.32-56) era a punição mais cruel que se poderia imaginar, tão indigna que não podia ser aplicada a cidadãos romanos. Para aliviar a dor, foi oferecido ao Mestre vinho (v.34), mas ele recusou; sobre a cabeça dele foi afixada a acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS (v. 37). Tal procedimento, além de humilhar politicamente os judeus, mostra um estranho testemunho de reconhecimento de quem era Jesus Cristo realmente.
     O versículo 46 registra uma das mais trágicas declarações das Escrituras Sagradas: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Era Jesus Cristo, o Deus encarnado, feito homem, revelando-se em sua humanidade por completo. Ali ele representou totalmente a humanidade perdida e sem Deus, para que se cumprisse a profecia de Isaías quando disse no capítulo 53, versículo 6: "...o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
     O sacrifício perfeito foi precedido pelo testemunho da criação (v. 45) sucedido pela demonstração real e concreta de que no reino de Deus não haveria mais qualquer distinção entre os homens (v. 51-53), e pelo testemunho de um gentio de que Deus havia se manifestado (v. 54).

SEPULTAMENTO E RESSURREIÇÃO (27.57 a 28.15)

     Durante todo o ministério de Jesus Cristo as mulheres o acompanharam; elas estavam no momento da crucificação (v.56) e possivelmente assistiram José de Arimateia, discípulo de Jesus, nas providências para o sepultamento.
     Sendo um homem rico (v.57), José de Arimateia teve condições financeiras de providenciar um sepulcro novo (v. 60), depois de haver conseguido do Governador Pôncio Pilatos autorização para retirar o corpo (v. 58). Apesar de toda a atenção dispensada aos pobres e necessitados, este texto demonstra que também entre as classes mais favorecidas Jesus Cristo tinha discípulos.
     O texto (27.62-66) registra que uma guarda foi providenciada por Pôncio Pilatos a pedido dos judeus, para evitar o roubo do corpo para encenar uma ressurreição. Este testemunho é por demais precioso, pois reforça a verdade registrada nos Evangelhos e reafirmada pela tradição cristã de que Jesus Cristo ressuscitou dente os mortos. Ninguém poderia ludibriar a guarda romana ou violar o silo que fora posto na pedra. Este texto é uma das mais belas evidências da ação sobrenatural de Deus  em ressuscitar Jesus Cristo.
     É impressionante a distinção feita por Deus para com aquelas mulheres; elas não somente foram as primeiras a visitar o sepulcro vazio, como receberam de mensageiros de Deus a confirmação da ressurreição e a incumbência de avisar aos discípulos de Jesus Cristo que ele havia ressuscitado. Em meio a tanta alegria, o próprio Cristo foi ao encontro delas e as saudou. Glorioso privilégio!

A ASCENSÃO E A GRANDE COMISSÃO(28.16-20)

     Os momentos finais do ministério terreno de Jesus Cristo são singulares. Ele encontra os seus discípulos e recebe deles a adoração (v.16,17); Jesus Cristo declara a sua autoridade suprema sobre o céu e a terra (v. 18) e comissiona os seus discípulos para a maior missão já confiada a alguém.
    O encontro com os discípulos seguido de adoração, foi vital para o testemunho posterior daqueles judeus,, agora feitos cristãos. A afirmação da autoridade suprema demonstra a eficácia do sacrifício por ele oferecido e a legitimidade do poder em fase de revelação.
     A grande comissão demonstra a abrangência do plano eterno de Deus para a humanidade. Não se restringia aos judeus, mas alcançava os samaritanos e todos os gentios até os confins da terra. A grande comissão é uma ordem de abrangência, e não de prioridade. Mais tarde, o apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios(1.4), fala da escolha feita por Deus antes da fundação do mundo, e também o apóstolo Pedro (1Pedro1.17-21) dá o mesmo testemunho.

CONCLUSÃO

     O reino de Deus alcançou a plenitude dos tempos no calvário de jesus Cristo. Ali foi travada a batalha em que Satanás foi derrotado para sempre - Deus redimiu o seu povo.
     Olhar para a crucificação de Jesus Cristo deve nos conduzir a uma profunda reflexão sobre a prova de amor dada por Deus, sobre a sua justiça perfeita e sobre a nossa responsabilidade em anunciar a morte do Senhor até que ele venha, e viver uma vida de obediência aos ensinamentos de Cristo, mesmo que isso implique sacrifícios (Mateus 16.24)

     Reflitamos sobre algumas questões:
     1) Que lugar têm ocupado o arrependimento e o remorso em nossa vida?
     2) Que significam para nós a morte e a ressurreição de Jesus Cristo?
     3) Qual o impacto da grande comissão em nossa missão?

SPEIDEL Kurt A. O julgamento de Pilatos, para você entender a paixão de Jesus. São Paulo: Edições Paulinas. 1979. p. 95








Deus te usa até nas horas da tua necessidade. Observava muito quem e qual era o estilo de vida dos pastores que eram dispostos a enfrentar o pastorado. A vida deles sempre foi sacrificada e pensar que ser pastor não poderá receber aposentadoria, a não ser que pague pelo INSS por conta própria. Viver pela fé é um primeiro passo para se obter esta vitória de ser mensageiro de Deus. Pela regra deve ter uma família o que ainda o faz ser provado cada vez mais. Ter este chamado hoje em dia está sendo cada vez mais difícil, mas ao mesmo tempo está crescente igrejas com suas doutrinas. Algumas continuam e outras fecham. Mas falo sobre o chamado de pastores locais. Afirmo que ser pastor tem uma difícil prova a ser passada, a prova de fé e confiança ao Senhor Deus. Só espero que cresça mais e mais novos alunos no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e outros seminários que preparam alunos para o episcopado e música. Deus os abençoe.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Nunca duvide do que as pessoas são capazes de fazer. Certas pessoas julgam as outras só porque elas disseram ou ouviram alguém falar algo. O que quero dizer é que até destes fatos nos incomoda tremendamente, pois quem antes tínhamos uma certa simpatia passam por nós como mal entendidos ao nosso respeito nos ignorando a presença. Ser ignorado pelo fato de uma mentira é preciso ter uma dose de confiança em Deus, pois toda injúria ou calúnia dita contra nós um dia será vista como uma clara luz que clareia um certo ambiente. é descansar e também ignorar. Me dá vontade de chegar até a pessoa e dizer "ei! qual é a tua?" mas eu espero em Deus que se for no tempo certo ter esta oportunidade, então me aguarde, hé!. Sou muito franca nas minhas palavras porque sei que vivi presa num mundo onde a opressão psicológica transformava minha presença em uma suspeita só de viver. Eu fico a pensar que tive muitos sentimentos ruins, como falei, e passei muda, sem entender se haveria uma saída para tais sentimentos. Os fortes sempre se mostra mais fortes quando estamos fracos, mas se na minha fraqueza me faz forte quando sou julgada e não sou condenada só pelo fato de não me deixar ser sucumbida por eles, logo entendo hoje que sou uma vencedora. Ser vencedor nos momentos onde pensamos que é o nosso fim nos traz alegria, pois sentimos que foi tudo passageiro, e que o mal nunca vai permanecer. Quando Jesus foi condenado sem motivo algum e venceu a morte nos abre a mente para entendermos que podemos ir até Deus e confiar que é a nossa justiça. Quem pratica a justiça será chamado de justo, mas quem não pratica a justiça, logo a condenação será certa. A Bíblia tem muitos ensinamentos que você pode analisar e comparar com suas intenções sobre o que é ou não justo. Sempre que possível leia a Bíblia, e o impossível também. Ore e o nosso Deus abrirá uma janela onde parece ser um quarto escuro. Deus te abençoe e proteja, mas para isto, ore.
Sabem do que eu acho engraçado, é ver o inimigo rindo de mim. Vocês podem até pensar que isto seria uma afronta, mas eu já entendo certas provas e também quero passar sorrindo. Já disseram quem rir seus males espanta, mas a Bíblia fala que a alegria do Senhor é a nossa força. Já disseram que cara feia é fome, mas na Palavra diz que dê a outra face. Certos pontos bíblicos se entendermos podemos até escapar de certos açoites de quem nos odeia. Eu quis aprender com tudo isto, pois eu me julgava uma pessoa muito irada, com tudo, e não gosto de ser incomodada. A minha salvação é e ainda será o nosso Deus. O segredo é ter Jesus Cristo sempre no coração e lembrar dos seus ensinamentos custe o que custar.

Uma frase que me ajudou muito a libertar de sentimentos ruins foi esta que ouvi de um comercial de Farmácia: "A educação é o melhor remédio". Eu entendi que apesar de minhas aflições e angústias em alguns momentos ruins tinha que me lembrar que fui educada para ser educada, ter educação apesar de. Quantos perdem o tino e isto por parte de famosos hollywoodianos, atores brasileiros, e a única explicação é que são pessoas que não tem a Deus como Senhor das suas vidas, faltam-lhe conhecer Jesus Cristo, o verdadeiro ajudador. Tenho muito o que dizer a respeito de fatos que levam a escândalos e isto por parte de quem não teve experiências sentimentais e quando vem, vem para sucumbir todo o timbre do viver. Já tenho falado muito sobre isto (2014, 2015) eles estão nos links que postei nos anos passados. Quem quiser rever podem lê-los.
O grande segredo pra você vencer o seu inimigo é de não aceitar, não receber, nem ouvir as suas injúrias contra você. Sabiam que na maior parte do tempo quando estou escrevendo é justamente momentos que estou atravessando e para que eu não seja sucumbida pelas adversidades as transformo em lição de vida, para não ser vencida pelos desgostos. A verdade que nós só temos um testemunho grande a dar quando vivemos aquela história e não se surpreenda quando falo isto porque você se alegra quando vence todas as circunstâncias ruins confiando que Deus fará a justiça devida ao seu tempo. Eu me sinto liberta quando começo a descrever escrevendo em alguns casos momentâneos parra que eu não seja tragada, mas que traga alívio para alguns que sofrem com eles.

Estamos aqui de passagem alguém já afirmou e se não soubermos viver sem se importar com as adversidades vamos lucrar muito mais com o que a vida reconhecendo e sentindo a presença , entendendo que Deus é o teu pai que nada nos deixa faltando, sempre a seu tempo nos traz os benefícios que precisamos. Deus te abençoe e nada te faltará pelo nome de Jesus.
Não podemos sentir pena de nós mesmos.  Quando você pensar que não está entre a comunhão junto dos irmãos na igreja por algum motivo, por exemplo de saúde, saiba que você poder ter acesso ao Trono de Deus, ajoelhando-se diante do Pai, que maravilha. ninguém pode te tirar da presença real de Deus, porque Jesus Cristo deu este livre acesso até Deus. Não experimente a derrota, pois a vitória é garantida bem diante de seus olhos. Creia que Jesus é fiel em lhe ajudar e viva para contar histórias, amém.


Geralmente são as pessoas boas quem mais sofrem. Por ajudar se esquecem de si mesmas e quando precisam de ajuda se veem omissas suas súplicas. O Senhor Deus quer sejamos ajudadores e não invejosos, caluniadores, murmuradores, pois quem não experimentou o amor de Deus tende a passar por estas coisas quando se veem sem ser ajudados. Quando se confia em Deus também deve tomar uma atitude não de derrotismo, se magoando e magoando as outras pessoas. hoje são muitos carentes deste amor de Deus, assim como você e eu estamos necessitados deste amor de Deus. Estamos sentindo as angústias das dores de parto pela igreja que clama. muitos missionários cristãos e irmãos cristãos pelo mundo afora sentem na pele o que é passar fome, sem ter um lugar onde possa dormir, fechar os olhos e acreditarem que estão seguros longe de casa. Tamanha angústia é de seus familiares. Se estivermos passando por algo assim, saiba que Deus não te abandonou. Uma pessoa pode nos abandonar, mas Deus pelo seu Filho Jesus jamais nos abandonará. Esta é a esperança que temos, esta é a certeza que temos e por isto descanse e analise em sua vida de que forma você poderá agradar a Deus em suas atitudes. Quando Deus for glorificado em sua vida você será usado por Ele e logo encontrará uma benção especial que tanto precisava.

A mensagem abaixo que escrevi diz tudo sobre o que está acontecendo nestes dias, pois dependemos de Deus e não do outro para sobreviver. Quando alguém falha em nos ajudar, me levantei, e fui a uma mercearia e perguntei se lá aceitava cheque e pela graça de Deus ela me disse que eu podia comprar na nota para pagar depois. Se você acha que Deus não opera nestas horas então você deve ser a pessoa mias necessitada deste mundo, por isto que não reluto em te passar esta informação que pra mim foi uma grande benção.

Hoje alguns tem um cartão de compra, mas se o missionário vai a um local carente e lá não recebe cartão de crédito veja o tamanho da preocupação que vai provocar.Por isto eu digo que somos totalmente, sem parcialidades, dependentes de Deus e a prova de que Ele cuida de nós se ajoelhe e comece a orar antes de ir até àquela quintandinha para comprar seu alimento.

Muitos estão clamando por orações e acham que perdeu as forças de ir à igreja por receio de algo. Saiba que você o poder majestoso nas mãos que Jesus Cristo nos deu e para isto é só entender que você tem este acesso ajoelhando e falando a sós com Deus de madrugada.

A carência não a nossa derrota, mas um empurrão para sairmos de nosso comodismo e entender com mansidão que somos como um lírio do campo, mas a diferença é que podemos sair de um lugar para outro para fazermos e recebermos todo o bem que vem do Pai.
Estamos passando por crises emocionais neste início de semestre. Temos que andar firmes e fortes na presença de Deus em nome de Jesus para que um fortaleça o outro na fé. Dias como estes que não podemos passar apenas uma simples borracha e a mão na cabeça de alguém. SE tem alguém precisando da nossa ajuda e se vendo também necessitado o que fazer? Confiança e não sentir rancor porque alguém se afastou de nos ajudar. Também fiz muitas ajudas e quando precisava alguns não queriam nem papo comigo. Chamo atenção que existe um perigo tremendo pois uma fagulha de raiva, de ira começa a brotar e se não faz aos seus desejos logo se fecham totalmente. Gente, quantos de nós esperamos uma ajuda por aquele quem nos ajudou, mas você já se perguntou se aquela pessoa está precisando de sua ajuda? Saiba que quando acontece este sentimento aquela pessoa pode estar atravessando alguma fase. A verdade na Bíblia diz que o desejo do preguiçoso o mata. Esperar não apenas depender do outro, mas depender de Deus para não ficar só de braços cruzados. Um mendigo precisa muito de ajuda, mas se damos as orientações, um trabalho, uma orientação para ele sair daquela situação e ele não vai à luta, logo não haverá resultados. Estamos em um ambiente hostil aqui na terra até que seja manifestado os verdadeiros filhos de Deus. Parem de buscar as diversões que só provocam invejas, deixem de gastar dinheiro com aquilo em vão. Se tendes roupa e comida já tens o suficiente de acordo com a Bíblia. É chato ver alguém da família ir para uma praia e não te chamar porque acha que vai ser um saco de batata nas costas. Quem não experimentou a dor de levar o peso do saco de batatas nas costas não vai entender o que estou dizendo, logo será chamado sempre de preguiçoso. Lute pelos seus sonhos e vai ver que será bem mais feliz.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

     O nosso salvador Jesus Cristo voltará mais uma vez aqui mas desta vez  virá como juiz para salvar e buscar  o que se havia perdido. Gostaria de compartilhar uma das lições da revista Compromisso, muito conhecida no meio da denominação Batista:
EBD 12 Cristo e a consumação do reino
Texto bíblico: Mateus 25.26
Na lição de hoje estudaremos o final do sermão profético, em que Jesus Cristo fala sobre vida eterna e o castigo eterno, para em seguida vermos a última páscoa
 - ocasião em que Jesus Cristo institui a ceia do Senhor - seguida pela oração no Getsêmane, prisão e julgamento, e finalmente examinaremos o texto que trata da negação de Pedro.
     Estes textos nos farão contemplar um pouco a pessoa humana de Jesus Cristo, a sua solidão e angústia nos momentos mais difíceis da sua vida, que precederam o calvário. Tal visão deve nos conduzir à reflexão sobre o grande amor que o levou à cruz; deve também nos inspirar a viver uma vida onde os valores do reino possam ser observados.
A MENSAGEM DE CRISTO SOBRE A VIDA ETERNA E O CASTIGO ETERNO Mateus 25.31-46
     
     A alma humana é eterna e pela eternidade anseia. Nos versículos 1-30 deste capítulo, duas parábolas - das dez virgens e dos talentos - ilustram a necessidade do preparo para o último dia.
     A seguir, Jesus Cristo fala sobre a separação entre os benditos do Pai e os malditos separados para o diabo. Convém notar que o julgamento que determinará tanto a vida eterna quanto o castigo eterno não está deslocado para um futuro distante na infinitude cósmica. Ele acontece diariamente em nossa vida. Ryle comentou: "Aquele que se assenta no trono, naquele grande e espantoso dia, será o Salvador, o Pastor, o Sumo Sacerdote, o Irmão mais velho e o amigo dos crentes. Quando o virem, não terão motivos para estar alarmados."
     Devemos pensar na eternidade como uma perpetuação do estado atual de nossas almas. Se estamos com Cristo fazendo a vontade de Deus, a vida eterna será a continuação desta realidade, embora infinitamente melhor. Se estamos longe de Cristo e completamente distantes dos desígnios de Deus, a eternidade será indubitavelmente a compreensão real deste terrível estado. O castigo eterno é estar separado do Senhor da vida sob seu juízo.

A ÚLTIMA PÁSCOA: SUA NECESSIDADE E IMPORTÂNCIA (26.17-30

       Os discípulos estavam reunidos com o seu Mestre para celebrar a páscoa, a festa judaica que celebrava a libertação do Egito (Êxodo 12.1-20). Naquela oportunidade Jesus instituiu uma das ordenanças da igreja - a ceia do Senhor - que passaria a ser celebrada por todos os cristãos de todos os tempos.
       Se a páscoa até então era um memorial da libertação dos antepassados, agora ela passava a ser um memorial da libertação de cada participante. Apesar das várias interpretações criadas sobre a páscoa cristã, que muitas vezes têm causado divisões no corpo de Cristo, o  texto bíblico deixa evidente a utilização da linguagem figurada; logo, pão é pão, e vinho é vinho, e não se tornam o corpo de Cristo, como querem alguns; eles servem para lembrar-nos do sacrifício de Jesus Cristo. A nascente igreja cristã teria uma celebração instituída pelo seu Senhor, um memorial da salvação.
       Certamente nos anos e provações que se seguiram, aqueles momentos vieram à memória dos discípulos, e fervorosamente eles celebraram a ceia do Senhor anunciando a sua morte até que ele venha. Que as nossas experiências de celebração da ceia do Senhor reflitam a alegria da salvação operada por Jesus Cristo e anunciem a sua segunda vinda.

O MOMENTO DO GETSÊMANE: A SOLIDÃO ABSOLUTA (Mateus 26.36-46)

       Em sua humanidade plena, Jesus Cristo deixou-nos o exemplo de como agir diante das encruzilhadas da vida -  buscar a sábia e incomparável vontade de Deus. Naquela hora decisiva ele estava só. Até os mais chegados - os discípulos - não alcançaram o tamanho da angústia que perpassava a alva do Senhor (v. 38); diante da solidão absoluta a presença de Deus é suficiente.
       Aquela hora, sem dúvida, foi um dos momentos mais difíceis para o home-Deus. O exemplo de Cristo está na determinação em realizar a vontade de Deus (v. 39,42). Quantas vezes vacilamos? O fator determinante deve ser a vontade soberana do Senhor.
        É preciso estarmos sensíveis às necessidades que o corpo de Cristo - a igreja - enfrenta hoje. Muitos irmãos nossos sofrem angústias e solidão que poderíamos minimizar se fôssemos um pouco mais sensíveis. A presença de Deus é real, mas a fraternidade entre os discípulos é necessária, e nem sempre a demonstramos. Não basta cearmos juntos; é preciso caminharmos lado a lado na vida cristã, pois é assim que o amor se manifesta.

O ABANDONO E O JULGAMENTO DE CRISTO (Mateus. 26.47-68)

       A cena da traição de Judas Iscariotes é sempre terrível e chocante, e lamentavelmente ela tem se repetido na vida de muitas pessoas que dizem seguir a Jesus Cristo e o negam e o traem diariamente em suas vidas e,  muitas vezes, por muito menos que 30 moedas.
       No momento de se consumar a traição, ainda ali, Jesus Cristo se mostrou amoroso para com Judas, o traidor: " Amigo, a que vieste?" (v. 50). Era a meiga voz do Mestre se dirigindo pela última vez ao traidor, que o havia saudado com um beijo. Em meio àquele quadro onde Jesus Cristo estava sendo preso, um discípulo, que o texto de Mateus não identifica, reage cortando a orelha do servo do sumo sacerdote (v. 51). Jesus Cristo ainda encontra tempo para uma última lição (v. 52) e para realizar uma cura (Lc 22.51); dali Jesus Cristo seria conduzido à presença do sumo sacerdote e do sinédrio.
       Jesus Cristo estava diante da mais alta corte religiosa do seu povo - o sinédrio - para ser julgado. Lá ele ouviu silenciosamente as acusações que lhe foram feitas (v. 63), exceto quando perguntam se ele é o Cristo, ao que responde positivamente (v. 64). No texto paralelo em Mateus 14.64, Cristo usa a expressão clássica "Eu Sou"; ao ouvi-la, o sumo sacerdote estremeceu e encontrou a acusação que precisava para indiciá-lo.

A NEGAÇÃO DE PEDRO (26.69-75)

       Em meio àquele quadro, Mateus nos mostra a negação de Pedro, que se revela extremamente didática, pois Pedro havia convivido com Jesus Cristo por três anos e havia presenciado vários sinais, inclusive protagonizado pelo menos dois (8.14 - a cura da sogra e 14.28 - quando Jesus anda sobre o mar). A negação de Pedro nos ensina e adverte que até o mais autoconfiante dos discípulos tem seu momento de fraqueza. O texto em Mateus apresenta a negação em três tempos: no primeiro, fora do pátio, diante de uma criada; no segundo, no vestíbulo, diante de outra criada; e no terceiro os circunstantes o identificam pelo sotaque (v. 73), e pela terceira vez ele nega o seu Mestre. E em todas elas, ao que parece sem correr nenhum risco de vida, ou sem estar sob nenhuma ameaça que o constrangesse a negar.
       Ao cantar do galo, Pedro chora amargamente lembrando-se das palavras que lhe foram ditas anterior mente por Jesus Cristo. Lucas, em seu Evangelho, capítulo 22, versículo 61, acrescenta: "Virando-se o Senhor, olhou para Pedro;" A angústia e a tristeza que o tomaram devem ter sido algo no mínimo insuportável, ao tempo em que uma vez mais a onisciência divina se fazia perceber em Cristo.
       O chorar amargamente de Pedro indica o profundo arrependimento pelo pecado cometido. Todos os humanos pecam, alguns chegam a chorar, mas, infelizmente, nem todos se arrependem. Pedro não ficou prostrado; ele se arrependeu e levantou-se daquela queda para fazer a sua parte na construção do reino de Deus aqui na terra.
CONCLUSÃO
       A consumação do reino de Deus estava às portas; a humanidade presenciaria em Jerusalém a maior demonstração do amor divino. Junto à prova de amor ficaria para sempre a certeza de que a raça humana, não obstante as várias classes sociais existentes nas várias civilizações, divide-se em apenas dois grupos: os que vão herdar a vida eterna e os que sofrerão o castigo eterno.
       Diariamente, nas experiências da vida, somos desafiados a mostrar a qual reino pertencemos, a quem servimos, os interesses de quem defendemos, se ao reino de Deus ou ao reino deste mundo, e diariamente estamos sendo julgados pelas nossas palavras, ações e pensamentos. Que possamos usar as oportunidades da vida para afirmar a nossa fé em Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador.
     
     Reflitamos sobre alumas questões:
     1) Temos pensado no destino eterno?
     2) Como têm sido as nossas experiências de celebração da ceia do Senhor?
     3) Como temos agido diante da solidão uns dos outros?
     4) Nossa vida é negação ou afirmação da fé em Jesus Cristo?
     

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O vale... Muitos não conhecem este terrível caminho onde prova a nossa fé e nos faz mais humanos. Porém, alguns por não saber discernir os tempos e os instrumentos causadores deram fim em sua vida e na de quem amam. Queria escrever neste blog pois ninguém será chamado de inocente se sabem ler bem a Bíblia. No vale é  fortalecida a fé, pois lembramos que temos um Rei único e soberano. Parece que no vale não entendemos que quem está no controle é o nosso próprio eu. O SENHOR DEUS é quem governa a todos neste mundo e no mundo espiritual e porque ficamos aflitos? É porque não entendemos que no vale é provada a nossa fé, pois são inevitáveis, são imprevisíveis, são imparciais, são temporários e também não são acidentais porque Deus tem algo em mente pra você, Deus tem um propósito no final desta trilha escura e fria. Devemos aprender uma coisa quando a dor nos aperta o peito e opressão que nos dar um final trágico e perigoso, Deus tem um plano para você, um plano de paz e sua fé que é mais importante está sendo lapidada como se refina o ouro. Podemos atravessar como o salmista no capítulo 23 e esperar ver o agira do Senhor Deus. Confiar e cortar o mal que nos faz agonizar é o princípio de vencer o vale e sair alegres após esta hora de provação e por fim a aprovação.

Quantos desejamos ver os dias melhores mas Jesus disse que no mundo teremos aflições e não disse que seríamos poupados delas. Atravessar este vale sem ver a luz nos deixa pensativos quanto ao nosso modo de adorar a Deus. O Senhor Deus nos põe no vale da provação para que sejamos sábios para discernir e nos tornar mais vigilantes, pois talvez tivéssemos dormindo em alguma área e quase fomos sucumbidos por ela. O vale é para todos, mesmo que atravesse o vale da sombra da morte não temerá mal algum, pense como o salmista Davi se encontrava naquele momento e lembrou de seu Pastor, pois que sua vara e Seu cajado o consola sempre.

Meditem:

O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
  • https://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/23
Quando o SENHOR DEUS opera ninguém pode impedir. Muitos de nós estranhamos o vale que atravessamos mas você olhou para trás e já se questionou às respostas quanto às suas próprias decisões? Muitos de nós por não sabermos as consequências das causas escolhidas temos a tenência de colocar a culpa nos outros. Se entendermos e olharmos para nós mesmos vamos compreender e discernir que a culpa foi causada pela nossa própria escolha, pela nossa própria cobiça. Tem um versículo na Bíblia que diz que cobiçais e nada tendes porque? Porque pedes mal para gastardes em seus próprios deleites, em seus próprios desejos carnais. Jesus nos ensinou a amarmos os nossos inimigos e aprendi a andar com este lindo versículo assim que saio de casa, ou entro nas redes sociais onde evangelizo, pois sei que eles podem muito bem ajudar quando tudo parece quieto demais, como um alerta. Quero dizer que nem sempre temos o que desejamos mas nos sentimos satisfeitos quando outros realizam seus sonhos porque percebemos que não somos inimigos, mas gente do bem. Vou colocar esta passagem bíblica para que todos conheçam a dimensão das nossas escolhas e dou sempre graças a Deus pela realização da vontade do Pai e não a nossa. Tudo é para Sua glória e glorificação do seu eterno Reino aqui na terra como no céu.
1 De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
2 Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
3 Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Tiago 4:1-3

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O pastor Eliú explica sobre os vales que todos passam:

1. Vales são inevitáveis. João 16:33
2. Vales são imprevisíveis
3. Os vales são imparciais. Mateus 5:45
4. Vales são temporários. Salmos 23:4
5. Vales não são acidentais
     1. A fé é adquirida nos vales. II coríntios 12.10
No vale fortalece a fé.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer.
Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
Lucas 12:4,5

20 Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.
https://www.bibliaonline.com.br/acf/lc/10/20+

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Mesmo que eu tenha um obstáculo, mesmo que eu tenha uma dor, sinta de Deus sua mão te guiando por pastos verdejantes e console com sua vara e cajado deus vai te preparar um caminho de paz. Descanse, vigie, descubra e concretize. Passe a limpo tudo o que te faz ficar assim e aprenda a confiar em Deus, a confiar em Jesus Cristo. Você se lembra que outros problemas você consegui se livrar? Conseguiu passar mesmo que seu nome passasse pelo SPC/SERASA e você lembrou que o nome que tem poder é somente de Deus e de seu Filho. Muitos momentos parecem nos esconder algo e sentimos um sofrimento que não tem fim, saiba que isto tem que acabar. Acabe conversando com teu Deus, o Deus de Israel que vai te dar descanso e uma linda e maravilhosa saída, claro, dos problemas que você reconhecer.

Dizem que todo mundo sabe o calo onde aperta, pronto, é por aí, o caminho de saber as causas para não trazer mais consequências. E, caso as consequências já as tenham chegado, não se desespere porque é isto o que ele traz, mas reconhecendo onde e porquê, você também vai conhecer onde e saber fugir deste caminho, que só te fez ficar triste. 

Conheça, fuja, aprimore suas palavras a fim do que vai ser dito, pois são as palavras que trarão divergências a seu favor e lembre-se antes de tudo ore.
Quando temos incentivo para realizarmos um sonho e um propósito de Deus ganhamos força para lutar, para viver. Quando percebemos que somos alvos do amor de Deus podemos perceber que não serremos surpreendidos pelas provas deste mundo. Porque são os atletas que ganham medalhas? porque eles estão lutando para chegar na melhor posição. Hoje em dia os incentivos pelo governo tem sido constante mas é preciso desembolsar muitas vezes quantias exorbitantes e os compromissos atrapalham nestas horas. O segredo é confiar em Deus e esperar na melhor ocasião para que o Senhor Deus não fique preocupado com sua situação. Claro que Deus ajudará por isto temos motivos para buscar ser feliz por cima dos problemas, por cima das expectativas frustradas. Nosso viver tem inúmeras frustrações porque não vemos acontecer da maneira que imaginaríamos que fosse. Por isto que devemos aprender a colocar a letra daquela música que diz "não olho as circunstâncias, não, não , não, olho o seu amor, seu grande amor, não me guio por vistas, alegre estou."

Você já pensou e viu que quando você está feliz mesmo sentindo uma tontura por caus de um problema que passas, você sente uma outra energia, se posso assim bem dizer, do oxigênio que passa em seu cérebro? Assim é a vida, não olhe as circunstâncias, mesmo que as favoráveis estejam distantes e prescreva seu próprio diagnóstico dizendo que precisa de Deus, que precisa estar feliz mesmo diante das circunstâncias, sem olhar para os problemas, mas olhar pra Deus que vai te ajudar a enfrentar, que vai te ajudar a atravessar os caminhos espinhosos, para que vodcê grite do outro lado "eu passei".
Tem problemas que nos faz sufocar, mas se você não tiver Deus tudo pode desmoronar. Hoje faleceu uma jovem aqui no Brasil, filha de um dentista conhecido entre os artistas e dono de uma ilha, apresentando sintomas de depressão. Os problemas chegam de uma forma que às vezes não a enxergamos. É necessário reconhecer a base do problema e cortar seu mal pela raiz para que não o deixe ainda mais triste. A tristeza profunda é a causa da depressão, a insatisfação e incredulidade de dias melhores. É preciso reconhecer e dar um freio em seu problema. Se for um problema com pagamentos, pare tudo e reflita, que esta causa não pode te trazer graves consequências. Muitos se suicidam por causa dos problemas de pagamentos. Deus quer que confiemos em seu poder e descansemos mesmo diante de um mar furioso e agitado. Deus quer que paremos de remar e descansar. Discernir para encontrar a melhor forma de pagar, seja negociando, pode ser a melhor maneira de tranquilizar seu coração. 

Sei que neste início deste ano alguns se encontram nesta situação e devo esclarecer que devemos colocar uma confiança em Deus nesta situação de extrema emergência. Cada pessoa é importante mas não seus problemas. Não se preocupe se seu nome está no SPC/SERASA se a barriga está roncando. Tem gente que prefere pagar as dívidas e ficar com fome, mas não deve ser assim. Você é tão importante quanto as necessidades, pois maior é Deus que nos manda confiar.

Reconhecer e encontrar uma saída, negociando, conversando, incomode mesmo a pessoa a quem deve até fazer um acordo, a fim de que tenhas um sono tranquilo e amanheças descansando em Deus que irás vencer estas parcelas, mas é preciso acima de tudo descansar em Deus. Se porventura você achar a voz do desespero diga pra ela que ela não é maior a quem você serve. Apenas descanse e peça a Deus uma saída que Ele te dará pelo sangue de Jesus Cristo você vai passar pela forte tempestade cantando de vitória que o teu Rei vive e reina pra todo sempre.

Não deixe que seus problemas seja maior que o teu Deus, pois Deus é eterno e o que vemos aqui só está de passagem.
Um som do céu através de um anjo de Deus, ouça:

MÚSICA DE DÉBORA ROCHA
Deus tem poder e terá poder para acabar com todos os seus problemas. Deus de poder, é Deus forte. Exaltar cantando a Deus é uma grande arma espiritual para enfrentar os problemas. Cada pessoa passa por situações que poderiam nos paralisar, mas louve a Deus, saiba que Deus é poderoso. Deus de poder é uma afirmação como está nesta música:

DEUS DE PODER

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Quem quer ter forças para atravessar as circunstâncias que a vida nos oferece a cada dia deve buscar mensagens bíblicas ou mensagens que edifiquem. A Escola Bíblica Dominical sempre será um forte alicerce de quem precisa buscar o conhecimento e discernimento da Palavra de Deus, da Bíblia Sagrada, para o cotidiano. Muitas são as provas que nos surpreendemos a cada dia e por isto precisamos ter e andar com discernimento. Caímos muitas vezes porque não procuramos firmeza numa igreja, especificamente na escola bíblica. É preciso aprender em grupo, mas também é preciso buscar forças para se orientar. Muitos desistem da fé por faltar discernimento pela ausência de conhecimento. Conversando com as pessoas muitos que não tem o verdadeiro amor de Deus no coração tem medo até de responder aos outros, tem medo de ajudar até com uma palavra amiga. Os mais idosos tem discernimento em todo o falar. Alguns tem dons de falar consigo mesmos podendo se livrar de seus inimigos:

Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo. Salmos 119:98

Discernir é falar consigo mesmo a respeito da situação, seja ela qual for. Discernir é ter o poder de compreender os conclaves de uma ou mais situações em que estiver passando. Muitos se acomodaram com tais situações e se perdem no conhecimento e em seguida esquecem de discernir. Antes de falar pense que você tem só uma boca fechada que ainda não trabalhou porque seus dois ouvidos estão trabalhando ouvindo primeiro.
Este versículo ordena para que não sejamos sábios aos nossos próprios olhos, antes devemos nos apartar de todo o mal.

Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Provérbios 3:7

Seja que que forma este mal vier este versículo diz para nos apartar do mal. Alguém já disse que a maldade percorre nas veias dos humanos. Penso que a maldade leva consigo a falsidade e a injustiça, pois ninguém faria alguma coisa ruim se não estiver escondendo a verdade gerando a crueldade. Somos todos humanos e somos mutias vezes surpreendidos com nós mesmos e esquecemos de nos perdoar. Agora, algumas vezes somos condenados por uma determinada pessoa por termos falado a verdade e o que nos pareceu um conforto sentimental tanto pra quem ouviu quanto pra quem falou.
Muitos momentos na vida é preciso ter a fortaleza do SENHOR Deus. Nossa fé é alimentada com nossa ação, pois fé sem as obras não existe. A fé é pelo ouvir, e ouvir pela Palavra de Deus.