sábado, 26 de dezembro de 2015

Cristo e as exigências do reino (Mateus 19,20)

     Todo cidadão tem direitos  e deveres, e no reino de Deus não é diferente. Embora a cidadania seja gratuita (Ef 2.8,9), o estar inserido no reino implica mudanças no viver diário.

O ensino sobre o divórcio e suas aplicações (Mateus 19.1-12)

     Dentro da legislação brasileira, bem como na maioria dos países ocidentais, o divórcio é legal. Mas, a despeito da legalidade e da nossa cosmovisão ocidental, o que dizem as Escrituras? Em Deuteronômio, capítulo 24, encontramos o que a lei mosaica previa; e é, a partir de um contexto onde a lei deveria ser obedecida, que o Senhor Jesus Cristo é questionado e oferece a resposta do evangelho.
     O ideal de Deus é a indissolubilidade do casamento: Portanto o que Deus ajuntou não separe o homem" (v.6); a grande questão em nossos dias é se os casais estão sendo formados por Deus. A civilização ocidental tem banalizado tanto o casamento que ele se tornou apenas mais um tipo de sociedade - a conjugal - que pode ser desfeita a qualquer momento, cumpridas as formalidades legais. Até entre os cristãos o divórcio tem se tornado comum. Ele é uma exceção permitida por Deus (v.8) e não uma regra, como a sociedade parece considerar e fartamente divulgar.
    A Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, adotada pelas igrejas a ela filiadas, expressa a nossa fé como batistas; no capítulo XVII encontramos: "A família, criada por Deus para o bem do homem, é a primeira instituição da sociedade. Sua base é o casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte ou pela infidelidade conjugal (Gn 1.27;2.18-25; Js 24.15;1Rs2.1-3;Mll 2.15; Mc 10.7-9,13-16;Ef 5.22-33;6.1-4;Cl 3.18-2; 1Tm 3.4-8;Hb 13.4;1Pe 3.1-7). Precisamos ler e reler os pontos da nossa fé para confrontá-los com o nosso viver diário e com nossas opiniões tão influenciadas pela mídia, e às vezes tão distantes do ideal de Deus.
     Nestes dias em que tão pouco ou nenhum valor se dá à família, precisamos reconhecer o valor do casamento, se quisermos ser coerentes com os ensinamentos de Jesus Cristo. Ainda que esse reconhecimento possa destoar da visão generalizada do povo, precisamos erguer essa bandeira bem alto.

Revista Compromisso

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